Na RS Serviços, mulheres representam metade dos + de 7.500 colaboradores

A população feminina é maioria no Brasil —51,1% de mulheres, de acordo com o IBGE—, mas, no mercado de trabalho ainda não, sem contar a diferença salarial, apesar de estudarem mais. Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE), divulgado em setembro de 2022, a taxa de desemprego das mulheres é superior à dos homens desde 2012, diferença que se intensificou durante a pandemia da Covid-19.

A menor presença feminina empregada faz com que a força de trabalho no país esteja aquém do seu potencial. O estudo aponta que se todas as mulheres em idade para trabalhar estivessem incluídas no mercado de trabalho, haveria ganhos de produtividade e maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

No setor de terceirização de serviços e segurança, considerado ainda predominantemente masculino, a RS Serviços tem mulheres em cargos de liderança e na gestão. De acordo com Amanda Alves, gerente de RH, dos mais de 7.500 colaboradores, a metade é de mulheres.

“É a força feminina que transforma os ambientes e conduz ao crescimento, com atenção, comprometimento, empenho e qualidade. Temos setores em que a maioria da equipe é composta por mulheres e isso nos enche de orgulho e satisfação”, afirma.

A gerente de RH comenta que a empresa se preocupa com o bem-estar de todos os seus funcionários e, por isso, ações que destaquem e valorizem a mulher são sempre bem-vindas, principalmente, em um mês voltado a elas.

Nesta semana do Dia Internacional da Mulher, que é comemorado no dia 8 de março, a RS preparou uma programação especial. A proposta é celebrar a data, a participação feminina no crescimento da empresa, mas também trazer assuntos importantes para a reflexão e aprimoramento.

Dentre as ações, aconteceram dois encontros com a advogada, delegada e professora Soraya Libardi Galesi, que abordou o tema “violência doméstica sob perspectiva: conscientização e enfrentamento à violência”. O evento aconteceu na sede e teve transmissão via Instagram e Facebook. A Lei Maria da Penha e dados de que 14 mulheres foram agredidas por minuto, em 2022 —segundo levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado no início do mês— foram alguns dos tópicos abordados em sua palestra.