Dia Mundial da Conscientização do Autismo: como tornar ambientes e condomínios mais inclusivos

Postado em RSocial. 02 de abril de 2023

O autismo é parte deste mundo, não um mundo à parte, portanto, cabe a cada um de nós tornar este mundo mais inclusivo e consciente

A RS Serviços, dentro do RSocial, área de Responsabilidade Social e Ambiental, procura atuar na conscientização e na propagação de boas iniciativas. Por isso, hoje, em uma data importante como esta, Dia Mundial da Conscientização do Autismo, traz a vocês algumas informações importantes em parceria com o Instituto Simbora Gente, instituição que tem como intuito favorecer o desenvolvimento de crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual —com TEA e com síndrome de Down.

Como bem ressalta Fabiana Duarte, psicóloga, pedagoga e coordenadora técnica e educacional do Instituto, o autismo é parte deste mundo, não um mundo à parte e “alguns transtornos desenvolvem atitudes involuntárias que acabam sendo difíceis de serem controladas”. E nesse momento, a empatia e conscientização das pessoas que estão ao redor é fundamental.

“O caminho para conhecer algo é saber mais sobre ele. Por isso converse, acompanhe e procure saber mais sobre as vivências das pessoas que convivem com a condição e seus familiares”, completa Fabiana.

Como tornar ambientes e condomínios mais inclusivos

Diversidade e inclusão são valores essenciais da vida em comunidade, como por exemplo em condomínios ou ambientes corporativos. Separamos algumas dicas para que o espaço em que vive possa ser mais inclusivo, confira:

– Esteja ciente das leis e direitos relacionados ao tema:

*Constituição Federal, artigo 5º (todos são iguais perante a lei)

*Lei 12.764/2012 (institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista), o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015) e o Estatuto do Idoso (lei 10.741/03).

*Lei 13.977/20 —Lei Romeo Mion— institui a criação da Ciptea (Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista), garante atendimento preferencial e mensura quantas pessoas são diagnosticadas com TEA. Além disso, dá direito a vagas preferenciais, corretamente identificadas.

– Pratique e estimule a tolerância e compreensão: ter o conhecimento de que alguns transtornos desenvolvem atitudes involuntárias que acabam sendo difíceis de serem controladas.

– Evite barulho excessivo, visto que isso é assunto delicado e crítico para as pessoas com TEA. Aos tutores cabe também buscar meios de amenizar os incômodos, isolando, ao máximo, os sons de modo a não causar perturbação aos demais moradores.

– Exercite a empatia e respeito, que são essenciais para se colocar a diversidade em prática.

– Tenha paciência e promova a prioridade no uso compartilhado de áreas comuns.

Sobre o 2 de abril – A data criada em 2007 pela ONU (Organização das Nações Unidas) visa estimular a propagação de informações sobre o Transtorno do Espectro Autista, bem como sobre as necessidades e os direitos desta parcela da população que no Brasil constitui, aproximadamente, 2 de milhões de pessoas.

O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que pode causar dificuldades na comunicação verbal e não verbal, além de afetar a interação social e causar padrões de comportamentos repetitivos.

Pode ser classificado como nível 1, 2 ou 3 —leve, moderado ou grave—, conforme a necessidade de suporte.

O tratamento é realizado por equipe multidisciplinar e objetiva garantir autonomia das pessoas diagnosticadas com autismo, que não representa uma doença, mas, sim, uma condição.

Sobre o Instituto – O Instituto Simbora Gente atende em torno de 100 famílias, propiciando a elas um espaço de escuta, acolhida, ressignificações, informações, compartilhando experiências e vivências. “Temos uma visão anticapacitista e incentivadora das potências dos indivíduos com TEA e não apenas das limitações e desafios que o diagnóstico traz”, explica Fabiana.

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